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sexta-feira, 3 de maio de 2013
Exposição "Aproximações", de Markus Garscha
O Museu do Ceará, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, apresenta a exposição “Aproximações”, do fotógrafo alemão Markus Garscha, durante os meses de maio e junho de 2013. A abertura acontece no dia 2 de maio, às 18h com apresentação de vídeo que comenta a exposição.
Com curadoria de Manuelina Maria Duarte Cândido, Professora de Museologia da FCS/UFG, ex-Diretora do Museu da Imagem e do Som do Ceará e ex-Coordenadora do Núcleo de Ação Educativa do Centro Cultural São Paulo, a exposição celebra o Ano da Alemanha no Brasil.
O trabalho do fotógrafo alemão Markus Garscha, que vem conhecendo e buscando aproximações com o Brasil desde 2006, é muito oportuno. Garscha lançou um olhar sensível e atento à cultura e ao povo brasileiro. São 12 pares de fotografias, do Brasil e da Alemanha, cuja seleção procura mostrar diversos aspectos de cada nação. Ao final, há uma imagem poética do mergulho que o artista dá no Brasil.
Serviço:
“Aproximações” de Markus Garscha
Local: Museu do Ceará
Abertura: 2 de maio de 2013, ás 18 horas
Período: maio e junho de 2013
Dias e horários: de terça a sábado, das 9 às 17 horas
Mais Informações:
Museu do Ceará: (85) 3101-2609; 3101-2610
Marcadores:
Aproximações,
Exposição,
Fortaleza,
Markus Garscha,
Museu do Ceará
Local:
Museu do Ceará
quinta-feira, 25 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Curso para educadores de museus e centros culturais será ministrado em 6 cidades do estado de São Paulo
Em São Paulo, aulas acontecerão entre os dias 7 e 10 de maio na Estação Pinacoteca e serão ministradas pela empresa Percebe. As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 15 de abril.
São Paulo, Santos, Taubaté, São Carlos, Brodowski e Tupã serão palco do curso Que público é esse? entre maio e setembro. Com apoio do Instituto Votorantim por meio do ProAC – Programa de Ação Cultural da Secretaria do estado da Cultura, o curso visa a formação de educadores de museus, exposições e centros culturais.
O objetivo do curso é criar junto aos participantes um espaço de reflexão e diálogo sobre a especificidade da educação não-formal e suas práticas educativas, com ênfase na comunicação e educação em museus e nos processos de mediação humana que ocorrem nestes espaços.
Como material de apoio será utilizado o livro Que público é esse? Formação de público de museus e centros culturais, desenvolvido pela Percebe e com lançamento previsto para 7 de maio, data do início do primeiro curso. Os participantes receberão certificado ao final do curso.
Em São Paulo, as aulas serão ministradas de 7 a 10 de maio das 13h às 18h. A aula inaugural será proferida pela Maria Ignês Mantovani Franco presidente do ICOM/Brasil e Diretora da Expomus e acontecerá no dia 7, às 13h30.
Os interessados devem mandar e-mail para inscricoes@percebeeduca.com.br do dia 15 ao 23 de abril contendo nome completo, telefone e uma carta de intenções (de até 500 caracteres). Os critérios para selecionar os participantes incluem ordem de chegada do e-mail e afinidades com o tema – vínculo institucional desejável.
No dia 29 a lista dos participantes selecionados será divulgada no site da Percebe (www.percebeeduca.com.br/ quepublicoeesse) e os interessados deverão entrar em contato por e-mailinscricoes@percebeeduca.com.br para confirmar sua participação.
Os outros cursos acontecerão de junho a setembro. De 10 a 14 de junho, em Santos, no Museu do Café. De 1 a 5 de julho, em Brodowski, no Museu Casa de Portinari. De 29 de julho a 2 de agosto, em São Carlos, no Museu de São Carlos. De 19 a 23 de agosto, em Taubaté, no Museu Monteiro Lobato. De 16 a 20 de setembro, em Tupã, no Museu Índia Vanuíre. Maiores informações sobre cada um desses cursos serão divulgadas próximo a data dos eventos no site da Percebe (www.percebeeduca.com.br).
SERVIÇO:
Curso: Que público é esse?
Quando: De 7 e 10 de maio, das 13h às 18h
Onde: Estação Pinacoteca – Largo General Osório, 66 - São Paulo, SP - Tel. (11) 3335-4990.
Público alvo: Educadores de museus, exposições e centros culturais.
Inscrições: Do dia 15 ao 23 de abril pelo e-mail inscricoes@percebeeduca.com.br
Número de vagas: 40
Gratuito
Apoio: Programa de Ação Cultural (PROAC)
Financiamento: Instituto Votorantim
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Acessibilidade em museus: uma necessidade
Penso que todo mundo deveria, pelo menos
uma vez na sua vida, usar uma muleta/bengala/cadeira de rodas; ou mesmo uma
venda nos olhos; ou simplesmente fingir não ouvir ou falar. Penso que todo
mundo deveria, pelo menos uma vez na vida, se colocar no lugar do outro e perceber
como fazem falta atitudes e equipamentos que garantem a acessibilidade das
pessoas aos lugares. Talvez assim conseguíssemos garantir o mínimo de
acessibilidade e respeito às pessoas com deficiência.
Acessibilidade e inclusão em espaços
expositivos não devem mais ser vistos como um artigo de luxo, mas sim como uma
necessidade gritante, que muitas vezes não é garantida. Foi-se o tempo em que
os museus e galerias eram vistos apenas como espaços da elite. O museu tem por
objetivo garantir a preservação de um patrimônio e divulgá-lo à sociedade (que
é, na realidade, sua dona e construtora). Para melhor divulgar seu acervo ou
exposições, o museu (ou espaços expositivos) precisa assumir seu papel como organização
educativa e garantir que todos tenham
acesso ao seu material.
Com as leis que vem surgindo ultimamente
sobre acessibilidade e inclusão, vários espaços têm repensado suas posturas e
garantido, pelo menos, uma reforma. Mas será que a palavra é mesmo essa: “repensado”?!
Às vezes eu tenho a impressão de que alguns lugares estão simplesmente “cumprindo
uma ordem”, mas não pensam se aquela ação vai ser realmente acessível. Preparei
então uma série de imagens que me fazem pensar “pra que essa rampa tá aí?”
Depois disso, fica óbvio que “cumprir a
lei” não faz de você, ou do seu espaço, respeitoso para com as pessoas com
deficiência. E a situação fica ainda mais constrangedora quando o espaço
oferece o serviço até que direitinho, mas esse nunca funciona; leia-se: “o
elevador está quebrado, senhor(a)”. Mas não é um dia que ele tá quebrado, é de
vez em quando, é há meses, ou, pior, é desde sempre!
Voltando à história de pelo menos um dia
na vida usar uma bengala, ontem tive uma experiência no mínimo constrangedora
com relação a elevadores e espaços expositivos. Em visita a um centro cultural
de Fortaleza, com o joelho imobilizado e usando uma bengala, fui carregada nos
braços por meu companheiro por 2 lances de escada em “L” para ter acesso à
exposição de uma amiga. Isso tudo porque o elevador estava quebrado. Ouvi,
atrás de mim, quando uma funcionária do local falou “ah! Esse elevador tá
sempre assim”. Sempre?! O que faz um espaço deixar seu elevador sempre ou de
vez em quando dar problema e não ligar pra isso? A única resposta que me vem à
cabeça é desrespeito com as pessoas com deficiência. Já que não há uma preocupação
em oferecer um bom serviço.
E ainda tem quem argumente: “mas nós
recebemos poucas pessoas com deficiência”. É claro! A mim, pelo menos enquanto
estiver de bengala, não interessa retornar lá e nem indicar a nenhum amigo com
deficiência. As pessoas com deficiência sabem onde andar e indicam umas às
outras espaços acessíveis.
Há alguns anos, eu estagiava num outro
centro cultural de Fortaleza, quando foi contratada uma educadora Surda[1].
Até então, pouco se tinha a visitação de Surdos ali. Mas é claro que à medida
que viam que os educadores estavam sendo preparados para recebê-los, os Surdos
indicavam o espaço a outros amigos na mesma condição. A partir daí, era normal
ter a visita de Surdos no espaço. Todavia, era constrangedor dizer a uma pessoa
com deficiência locomotora ou física que ela teria que se aventurar para descer
uma rampa íngreme até o andar inferior para ver as outras exposições. Pior
ainda era dizer que o elevador estava quebrado e teríamos que levá-la por um
elevador de carga!
Você pode não saber ainda, mas esse “jeitinho”
que alguns espaços dão para “cumprir a lei” pode causar sérios riscos à saúde
das pessoas com deficiência, desde pequenos acidentes até agravar sua situação –
o espetáculo de ontem com meu companheiro me subindo nos braços por dois
andares comprometeu até mesmo minhas cordas vocais, devido o estresse. A melhor
maneira de cumprir a lei é oferecer espaços seguros e adequados, além da
manutenção constante de seus equipamentos. É uma questão de respeito.
Pra finalizar, uma coisa que você será
capaz de notar se um dia se colocar no lugar da pessoa com deficiência é que
todos lhe olham, mas não lhe veem. Por incrível que pareça! Todo mundo olha pra
mim e me segue com o olhar se perguntando sobre a bengala; mas ninguém me vê na
hora de falar, geralmente perguntam a quem me acompanha: “o que foi isso? Moto?”
Até onde eu sei, imobilizar o joelho não te deixa surdo ou incapaz de responder
a perguntas. Outra forma de não ver é sair de perto quando eu preciso de ajuda
ou fingir que é normal e aceitável não oferecer condições mínimas de acesso e
permitir que as pessoas passem por momentos constrangedores e não possam
exercer o seu direito básico de ir e vir.
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, o lugar é deficiente"
Thais Frota
Sara Nina
Artista e coordenadora de Estudos e Formação da REM CE
[1] A
palavra “Surdo”, com “S” maiúsculo, designa uma pessoa com A.D. auditiva que se
comunica através da Língua Brasileira de Sinais e que participa diretamente da
cultura Surda. A inicial maiúscula, na opinião dos Surdos, traz reconhecimento
à cultura e à língua deles.
Marcadores:
acessibilidade em museus,
elevadores,
inclusão,
pessoas com deficiência,
rampas
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
LOCAL DA ELEIÇÃO PARA COORDENAÇÃO DA REM CE
A Rede de Educadores em Museus do Ceará - REM CE informa que o local da Eleição para Coordenação da REM CE será no Miniauditório do Memorial da Cultura Cearense, no Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 17h, dia 14 de janeiro, conforme data divulgada no Edital lançado na reunião do dia 03 de dezembro de 2012 e divulgado por e-mail.
O período para envio das propostas pelos candidatos segue até dia 13 de janeiro, para o e-mail contatoremce@gmail.com.
Atenciosamente,
Eliene Magalhães
Núbia Agustinha
Coordenação REM CE - Comissão Eleitoral
sexta-feira, 11 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Minicurso - REM CE
Serão ofertadas 15 vagas, tendo como público-alvo educadores do Sobrado Dr. José Lourenço e de outros museus.
Inscrições pelo email: contatoremce@gmail.com
Inscrições pelo email: contatoremce@gmail.com
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